Quantas vezes precisei e eles estavam lá, prontos para me socorrer, chorar comigo, me dar força, até eu voltar a sorrir.
Quando separei pela primeira vez, meu irmão, me adotou, eu dormia a manhã inteira, trabalhava à tarde, ou melhor me arrastava à, e a noite ficava na casa dele. Ele me forçava a comer, e era a única coisa que comia durante todo dia, conversava comigo, me fazia espairecer... Depois ele comprou um sítio, nossa, era muito bom, íamos eu, ele e o seu marido. Foi um tempo muito gostoso, ele me salvou, mas acho que eu o matei um pouco, depois de um tempo, o marido dele pediu a separação, acho que nenhum marido aguentaria uma cunhada colada noite e dia ao seu marido. Mano, acho que nunca te disse isso, mas me desculpa, se tive alguma culpa, perdoa, essa irmã que te ama e te admira tanto.
Na segunda separação, foram minhas irmãs, o meu porto seguro. Da mesma forma, que ele já tinha feito, elas tentavam de todos os jeitos preencher o vazio do ex, e conseguiram, nossa, minhas amadas devo tanto a vocês, depois teve as duas cirurgias no joelho, a cirurgia no pé e por fim o caso com o traste, tive aquela depressão que já falei aqui, e não percebi que estava me envolvendo com um aproveitador, gigolô, traste mesmo. Por várias vezes elas tentaram me alertar, mas quando se está envolvido não se vê nada, até que ele mesmo deu o tiro no pé e eu acordei. Quem me socorreu, elas de novo.
Claro que da primeira vez eu contei também com elas e da segunda contei com ele, além de minha mãe tadinha, que já está velhinha mas ainda sabe dar um colhinho.
Desculpem o desabafo, mas hoje bateu uma nostalgia...
Beijos e tchau!!!
meu mano e minhas manas. AMADOS!!!
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