domingo, 7 de julho de 2013

Érico Veríssimo

             Não tenho a petulância de dizer que vou falar sobre Érico Veríssimo, porque para isso teria que escrever um tratado e aqui quero fazer apenas alguns comentários sobre algumas de suas obras.
              O Tempo e o vento, que saga, que primor, é um orgulho para a literatura gaúcha e brasileira. No Ensino Médio, tive que ler uma parte da obra, que se divide em O continente, O arquipélago e O retrato. Depois na faculdade trabalhamos com outra parte. Prometi a mim mesma que quando terminasse a faculdade e o pós, leria a obra completa. Com que prazer fiz isso, eu amo ler e o Érico Veríssimo tem o poder de nos envolver de tal jeito na leitura, que sempre me senti dentro da obra, vivendo, escutando, cheirando, sofrendo ou regozijando. Eu nunca vou esquecer, quando estava lendo Incidente em Antares, naquele momento em que os mortos estão no coreto e juntam uma multidão para protestar, pois querem ser enterrados. Ele descreve de tal forma o calor, o cheiro dos mortos e as moscas voando que de repente eu estava sentindo o cheiro de podre e ouvindo as moscas voejarem.
               Gostei tanto de O tempo e o vento, que resolvi ler a obra completa dele, nossa como valeu a pena.
               Trechos clássicos para mim: "Noite de vento, noite dos mortos", Bibiana; e " Buenas que aqui me espalho, nos pequenos dou de prancha, nos grandes dou de talho", Capitão Rodrigo.
                Beijos e tchau!!!

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